Você não vai poder vencer todas as batalhas. Não vai poder ganhar todas as corridas. Algumas delas eles não vão te deixar correr. Não vai poder abrir todas as portas, passar por todos os portões. Não vai pode abraçar todas as pessoas. Nem vai conseguir ler todos os livros, ouvir todas as músicas, ver todos os filmes. E tudo isso só vai te matar se você deixar. Aí o que você vai fazer? Pra onde você vai quando não puder ir pra casa? Pra onde você vai virar quando o mundo te der as costas? Olha, eu nem sempre sei o que dizer, e você, principalmente você, sabe que eu nem sempre faço a coisa certa. Eu não tenho todas as respostas, meu anjo, mas eu pego sua mão se você quiser, e não sei dizer pra onde vamos, mas eu te prometo que é um lugar seguro. Se você pedir, eu luto suas batalhas com você, eu corro suas corridas ao seu lado, eu sinto suas derrotas se você quiser. Só não morre amor, só não deixa um qualquer te matar.
É estranho como eu sei onde eu errei, mas não faço ideia de onde eu acertei, acho que em lugar nenhum.
1 comentário
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Abril 10, 2010 às 12:24 am
lordmanshoon
“Não sei onde erro, mas acerto em você. Você recupera minhas falhas.”
Inspirado no seu texto, que tá bem legal *-* Sussurrado mas de todo audível, se me permite a delicada observação poética.